Charlotte

Introdução
Fatos e números


Introdução

ProfilePhoto_Charlotte Charlotte cresceu em um bairro de classe alta em Paris com seus pais adotivos. Ela teve uma infância difícil, sua mãe é bipolar e sue pai, alcóolico. Ela tinha curiosidade em saber mais sobre sua adoção no Brasil e começou a investigar quando tinha 14 anos. Disseram a ela que tinha sido achada na rua, mas ela não acreditou nessa história.

O que ela descobriu ao buscar a verdade foi surpreendente: nenhum de seus papéis da adoção – que eram guardados em segredo – fazia sentido, e suas perguntas sobre suas origens no Brasil permaneceram sem resposta. Foi muito difícil para ela ser acusada de ingratidão. As informações em sua certidão de nascimento eram inventadas para que ela fosse levada à França e entregue a seus pais adotivos. Enquanto ela busca sua família original, sente que falta uma parte de si mesma.

Em 2012, Charlotte se mudou para o Brasil, onde rabalhou como professora de francês e onde poderia procurar sua família original mais efetivamente. Desde então, ela começou diversos processos legais contra as partes responsáveis por sua adoção ilegal. Em 2017 ela conheceu sua família materna e adotou seu nome original,  Isabella.

Isabella se preocupa com o direito à identidade e apoiou outros que estão em busca de suas famílias por ter dividido sua experiência de ter sido adotada ilegalmente em entrevistas e em debates sobre o assunto. Ela gosta da cultura brasileira, especialmente da música e do cinema.


Fatos e números

Charlotte é o nome que os intermediários de sua adoção ilegal lhe deram; seu nome original é desconhecido. Ela nasceu no Brasil em 1987; a informação que ela tem indica que ela pode ter nascido na Maternidade São Paulo.

A possível data de nascimento de Charlotte varia entre abril e maio de 1987.

Sua declaração de nascimento falsa foi feita em nome de Maria das Dores Pinto da Mota e registrada no cartório de registro civil do Tucuruvi em São Paulo.

Testemunhas

Guiomar Morselli e Marisa Bueno Cabral

Intermediários

Guiomar Morselli, gerente do Lar Da Criança Menino Jesus em São Paulo